segunda-feira, 25 de junho de 2012

Princípios pedagógicos para uma sociedade sustentável


Para entender o que é ecopedagogia precisamos começar por explicitar o que é pedagogia e o que é sustentabilidade. Pedagogia é também definida como o trabalho de promoção da aprendizagem através de recursos necessários ao processo educativo no cotidiano das pessoas. A vida cotidiana é o lugar do sentido da pedagogia, pois a condição humana passa inexoravelmente por ela. A mídia eletrônica, nos interligando ao mundo todo, não anula esse lugar, pois a revolução eletrônica cria um espaço acústico capaz de globalizar os acontecimentos cotidianos . É o que chamamos, nas Organizações Não-Governamentais (ONGs), de “global”. O cotidiano e a história fundem-se num todo. A cidadania ambiental local torna-se também cidadania planetária. Mas, “não podemos falar em cidadania planetária excluindo a dimensãosocial do desenvolvimento sustentável” . Essa advertênciade Francisco Gutiérrez é esclarecedora pois é preciso distinguir um ecologismoelitista e idealista, de um ecologismo crítico que coloca o ser humano no centro do bem-estar do planeta. Só que “... o bem-estar não pode ser só social, tem deser também sócio-cósmico...”, como afirma Leonardo Boff (1996: 3). O planeta é a minha casa e a Terra, o meu endereço. Como posso viver bem numa casa mal arrumada, mal cheirosa, poluída e doente? Para Francisco Gutiérrez, parece impossível construir um desenvolvimento sustentável sem uma educação para o desenvolvimento sustentável. Para ele, o desenvolvimento sustentável requer quatro condições básicas. Ele deve ser:
1. economicamente factível
2. ecologicamente apropriado
3. socialmente justo
4. culturalmente eqüitativo, respeitoso e sem discriminação de gênero.
Essas condições do desenvolvimento sustentável são suficientemente claras, auto-explicativas. O desenvolvimento sustentável, mais do que um conceito científico, é uma idéia-força, uma idéia mobilizadora, nesta travessia de milênio.A escala local tem que ser compatível com uma escala planetária. Daí a importância da articulação com o poder público. As pessoas, a Sociedade Civil, em parceria com o Estado, precisam dar sua parcela de contribuição para criarcidades e campos saudáveis, sustentáveis, isto é, com qualidade de vida.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Quer saber um pouco sobre a RIO + 20?
Acesse o site da ONU e Dê sua opinião sobre o tema.


Eu sou Nós
Todos nós podemos dar nossas opiniões, ideias e sugestões para o futuro. Partindo desse princípio, lançamos a campanha “Eu sou nós”. Para chamar a atenção de cada um, mas não como indivíduo, e sim como um todo. Participe também em www.ofuturoquenosqueremos.org.br

O que é a Rio+20?

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD ou, como é conhecida, Rio+20), que está sendo organizada conforme a Resolução 64/236 da Assembleia Geral (A/RES/64/236), ocorrerá no Brasil de 20 a 22 de junho de 2012.
A Rio+20 marca o 20º aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED), realizada no Rio de Janeiro em 1992, e o 10º aniversário da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (WSSD), promovida em Joanesburgo em 2002. Com a presença de Chefes de Estado e de Governo ou outros representantes, a expectativa é de uma Conferência do mais alto nível.
Saiba mais sobre o contexto da Conferência em www.onu.org.br/rio20/sobre
Saiba mais sobre o contexto de 20 anos: www.onu.org.br/rio20/1992-2012/
Saiba mais sobre os temas que serão discutidos em www.ofuturoquenosqueremos.org.br
Informações sobre credenciamento e acesso da imprensa: www.onu.org.br/rio20/credenciamento
Saiba quem são os principais nomes da Conferência: www.onu.org.br/rio20/biografias
Acesse aqui as perguntas mais frequentes sobre a Rio+20 e suas respectivas respostas: www.onu.org.br/rio20/perguntas-e-respostas
http://www.onu.org.br/tema/rio20


fonte: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1918485796165169809#editor/target=post;postID=5814612656454811622




Será que realmente queremos? esse vídeo foi da ECO 92 e quase nada mudou...
fonte: http://www.youtube.com/watch?v=SR1pPg1g3Ro&feature=related


terça-feira, 19 de junho de 2012

Escrito por Mariana Barbosa Ferraz Gominho Seg, 03 de Agosto de 2009 22:00 Avatar

O homem é um ser social, e o desejo de comunicarem-se uns com os outros surgiu ainda na pré-história. A descoberta da linguagem e seu uso na transmissão de conhecimentos são fatos de imensa importância para a humanidade. Nos últimos 50 anos, a quantidade de informações gerada é a mesma dos cinco mil anteriores, e esse volume é repassado para todo o mundo em uma velocidade incrível, através da internet. O espaço limitado dos jornais e o tempo reduzido dos radio e telejornais há muito não é o suficiente para repassar ao interlocutor toda a gama de fatos ocorridos diariamente; precisou-se, então, redefinir o papel da mídia. E qual seria ele?
No livro “Uma história social da mídia”, de Asa Briggs e Peter Burke, tem-se registrado que “pensar em termos de um sistema de mídia significa enfatizar a divisão de trabalho entre os diferentes meios de comunicação disponíveis em um certo lugar e em um determinado tempo, sem esquecer que a velha e a nova mídia podem e realmente coexistem, e que diferentes meios de comunicação podem competir entre si ou imitar um ao outro, bem como se complementar”. Daí pode-se concluir que a interação entre os veículos de comunicação, através de diferentes níveis de aprofundamento dos assuntos, oferece ao leitor uma vantagem enorme: a economia de tempo. Afinal, ao ser introduzido a um assunto, o cidadão será capaz de definir se é ou não de seu interesse. A pluralidade de fontes é essencial para a formação do espírito crítico do indivíduo.
O papel da mídia, portanto, é informar a população da maneira mais imparcial possível, para que a partir dos dados as pessoas reflitam e sejam capazes de tirar suas próprias conclusões. Educar é dever das escolas, não dos meios de comunicação, como propunha a Escola de Frankfurt, no início do século 20; a eles cabe a conscientização dos problemas da atualidade. Ao realizar um jornalismo interpretativo ou opinativo, deve-se deixar clara a parcialidade, não ludibriando o interlocutor que pode tomar o conteúdo como verdade única. O bom profissional deve trabalhar com ética e assumir um compromisso diário com o leitor/ouvinte/telespectador, mantendo seu caráter e profissionalismo acima dos interesses do mercado. O pensador pernambucano Paulo Freire partiu do princípio de que a comunicação é o que transforma essencialmente os homens em sujeitos. A sensibilidade, então, é o elemento que nos torna humanos, e com a qual devemos escrever; não é porque o texto há de ser objetivo que seja também frio.